Junho / 2024
Em março, o setor viagens corporativas faturou R$ 1,197 bilhão, chegando a R$ 3,280 bilhões no primeiro trimestre, acima do mesmo período de 2023, com R$ 3,174 bilhões e de 2019 (antes da pandemia), com R$ 2,545 bilhões
A Localiza perdeu 3 pontos percentuais de seu share no faturamento do mês de março, após a decisão unilateral da locadora de veículos, que alterou o modelo comercial com as agências. Segundo aponta o estudo da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que acompanha mensalmente o desempenho de 11 setores do mercado, esse espaço foi ocupado principalmente pela Movida, com crescimento quase na mesma proporção.
“O outro número importante é que 3 pontos percentuais para Movida representam um crescimento de quase 20% no número de diárias e 33% em faturamento”, diz Humberto Machado, diretor executivo da Abracorp.
Em março, a Latam manteve-se na primeira posição do ranking de bilhetes aéreos emitidos, com 36,2%, seguido pela Azul, com 33,4%. A Gol ficou na terceira posição, com 30,3%. “É o segundo mês de liderança da Latam e o primeiro da Azul na segunda posição. Vemos que o cenário onde Latam lidera o mercado corporativo tanto no nacional quanto no internacional se consolidou”, diz Machado.
Em fevereiro, os estudos já demonstram que a Latam chegou a 36,4% no volume de bilhetes vendidos, um crescimento de quase 20% em relação ao mês de janeiro. A Gol, por outro lado, fechou fevereiro com 32,2%, recuo de 16% ante o mesmo período. No mês passado, a Azul também ganhou mercado e ficou com um share de 31,3%, crescimento de 6,2% em relação a mês anterior.
Na hotelaria, que registrou 928.611 room nights em março, a marca que lidera é a Accor, com 39,9% de share. O setor rodoviário é outro destaque e mantém o histórico de crescimento, chegando a um aumento de 14% de faturamento em março. O setor rodoviário tem demonstrado um crescimento constante, em função dos altos preços das passagens aéreas e da substituição pela primeira modalidade de transporte.
Em março, o setor viagens corporativas faturou R$ 1,197 bilhão, chegando a R$ 3,280 bilhões no primeiro trimestre, acima do mesmo período de 2023, com R$ 3,174 bilhões e de 2019 (antes da pandemia), com R$ 2,545 bilhões.
